Como diria minha professora preferida: saudade dói. E dói mesmo, nesses últimos dias andei pensando como seria minha vida daqui pra frente sem as pessoas que mais adoro, e que nunca tinha cogitado a idéia de viver longe delas. Sei que não tive tempo suficiente pra sentir saudades, mas já sinto aquele aperto no coração quando me lembro dos momentos de minha vida que foram marcados por essas pessoas.
Muitas pessoas devem estar pensando por que um menino de 15 anos que tem muito pra viver, e muitas pessoas pra conhecer já sofre com a falta das pessoas, que ainda estão presente em suas vidas. Queria conseguir explicar, mas não consigo expressar meus sentimentos, e meus pensamentos em palavras pra que todos consigam entender.
Esse ano foi mais do que especial pra mim, conheci pessoas que tenho certeza que nunca esquecerei e que se um dia eu esquecer, vou me arrepender sem saber o por que. E foi mais especial ainda por que reforcei vínculos de amizades com pessoas que já havia conhecido e que quero continuar conhecendo.
Ainda teve um fato que me fez perceber o quanto eu gosto e sinto falta da convivência diária de algumas pessoas: a mudança de turma. Realmente esse acontecimento melhorou meu desempenho escolar, porém me fez perceber o quanto algumas pessoas da minha outra turma são especiais e a falta que elas fazem em mim.
Acho que esses turbilhões de pensamentos e sentimentos estão me deixando um pouco filosofo. Então vou aproveitar esse momento em minha vida, e dizer para as pessoas que falei durante todo o texto que eu amo todos vocês, e que o quanto mais eu estiver longe, mais vou estar perto. Obrigado por me oferecer mais um ano em que eu fui feliz, e que me recordarei pra sempre.
Caíque Cardoso
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida”.
(Clarice Lispector)